António Sousa Homem
Desde que comecei o doutoramento fora de Portugal que o meu pai me enviava, religiosamente todas as segundas-feiras, a revista Grande Reportagem (GR), que saía aos Sábados com o DN e JN. Entretanto a GR acabou e a Notícias Sábado (NS) surgiu nos mesmos moldes com os ditos jornais. O meu pai, por hábito e também por ser uma maneira de expressar que se lembra de mim e de quanto eu gosto de ler um revistita, passou então a enviar-me a NS.
Nesta revista, que em si não é de transcendente qualidade, encontrei um velho (como se autointitula...) cronista que nunca tinha ouvido falar, mas que admito que já escrevesse noutras paragens. O seu nome é António Sousa Homem, solteiro, dono de uma velha casa em Moledo, onde passa os seus dias entre livros e jornais, entre a sua biblioteca e o jardim. Uma governanta trata da casa, que é visitada frequentemente pelas irmãs e irmãos, pelas sobrinhas e pelos amigos das sobrinhas no Verão.
António Sousa Homem tem uma maneira muito peculiar de escrever, com a experiência de quem já viveu muito, com um poder de observação bastante apurado sobre tudo o que o rodeia, desde o país em que vive à vida “moderna” das sobrinhas. Não faz intervenções políticas, não escreve para defender causas ou partidos… apenas escreve sobre a vida. De como ele a vê desde o seu canto no Minho.
Se a revista vos passar pelas mãos, não deixem de lhe dar uma especial atenção. Deixo-vos no post que se segue excertos da última crónica intitulada “Os portugueses”.
Nesta revista, que em si não é de transcendente qualidade, encontrei um velho (como se autointitula...) cronista que nunca tinha ouvido falar, mas que admito que já escrevesse noutras paragens. O seu nome é António Sousa Homem, solteiro, dono de uma velha casa em Moledo, onde passa os seus dias entre livros e jornais, entre a sua biblioteca e o jardim. Uma governanta trata da casa, que é visitada frequentemente pelas irmãs e irmãos, pelas sobrinhas e pelos amigos das sobrinhas no Verão.
António Sousa Homem tem uma maneira muito peculiar de escrever, com a experiência de quem já viveu muito, com um poder de observação bastante apurado sobre tudo o que o rodeia, desde o país em que vive à vida “moderna” das sobrinhas. Não faz intervenções políticas, não escreve para defender causas ou partidos… apenas escreve sobre a vida. De como ele a vê desde o seu canto no Minho.
Se a revista vos passar pelas mãos, não deixem de lhe dar uma especial atenção. Deixo-vos no post que se segue excertos da última crónica intitulada “Os portugueses”.
PS: Descubro agora, após uma busca na internet, que escrevia anteriormente crónicas no semanário "O Independente", e que tem um livro editado pela ASA que reune essas mesmas crónicas. É (era...) advogado de profissão, autor de um livro de botânica e de um roteiro do Minho Litoral, ainda inéditos.
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