Souto Moura em "silêncio"

O Procurador-Geral da República, Souto Moura, despediu-se esta terça-feira do Presidente da República, Cavaco Silva, no termo do seu mandato de seis anos, afirmando que este é «um tempo para manter o silêncio».

O porta-voz do PS, Vitalino Canas, sugeriu esta quarta-feira no Parlamento que o facto do procurador-geral da República, Souto Moura, não ter sido reconduzido no cargo foi um castigo político pela forma como lidou com o caso «Envelope 9», mas reconhecendo que os «esclarecimentos ficam longe do que seria esperado», mas considera que o procurador-geral da República cessante não tem dado mostras de estar disponível para clarificar a situação.

Pois bem, nao é bem assim. Souto Moura, "em silêncio" explica tudo (o que lhe interessa) no semanário Sol. Parece que é melhor dar entrevistas do que justificar-se no Parlamento.