segunda-feira, fevereiro 27, 2006
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
Vitalinidades
Depois de quase duas semanas de silêncio Vitalino Canas voltou ao seu papel de porta-voz... mas desta vez não disse nenhuma bestialidade, o que é uma pena... mas também nao foi muito esclarecedor.
Vitalino diz que o PS não trata o Manuel Alegre como inimigo. Acredito que seja verdade. Mas para as pessoas o perceberem um pouco melhor, poderia ter dito: "Não o tratamos como inimigo... apenas como traidor".
Vitalino diz que o PS não trata o Manuel Alegre como inimigo. Acredito que seja verdade. Mas para as pessoas o perceberem um pouco melhor, poderia ter dito: "Não o tratamos como inimigo... apenas como traidor".
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
Melancolia
Melancolia e tristeza não são sinónimos, mas confundem-se. Os melancólicos aparentam estar tristes e, os tristes normalmente ficam melancólicos.
À falta de motivo para grandes tristezas resta-me assumir que tenho andado melancólico. As mudanças não me assustam mas causam-me sempre uma certa apreensão. Já sei que instintivamente irei comparar o novo local de trabalho com outros onde já estive, irei fazer juízos de valor sobre pessoas que acabei de conhecer e vou andar um certo de período de tempo à procura do meu próprio espaço, do meu próprio mundo.
Esta mudança para Würzburg não é de todo excepção... bem pelo contrário.
PS: Segue dentro de momentos... ando sem tempo para o blogue :(
À falta de motivo para grandes tristezas resta-me assumir que tenho andado melancólico. As mudanças não me assustam mas causam-me sempre uma certa apreensão. Já sei que instintivamente irei comparar o novo local de trabalho com outros onde já estive, irei fazer juízos de valor sobre pessoas que acabei de conhecer e vou andar um certo de período de tempo à procura do meu próprio espaço, do meu próprio mundo.
Esta mudança para Würzburg não é de todo excepção... bem pelo contrário.
PS: Segue dentro de momentos... ando sem tempo para o blogue :(
Ilustre visitante do Moleskine
Vendo os registos de visita aqui do café, encontrei alguém que veio cá ter por busca no Google. Alguém a procurar o site da Moleskine, pensei eu. Pensei mal. Veio cá ter fazendo uma busca por "Ricardo Almeida"... o nosso deputado voador. Nada disto teria especial interesse se não fosse a excelssa proviniência da busca... a Assembleia da Republica. É com grande orgulho que recebemos neste humilde café tão ilustre personagem.
PS: Sócio, parece que não podemos falar mal de deputados e afins... eles "andem" aí!
PS: Sócio, parece que não podemos falar mal de deputados e afins... eles "andem" aí!
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
5 Minutos de Jazz
Quando menos esperamos pequenas notícias atiram-nos, quais máquinas do tempo, para momentos vividos anos atrás e que recordamos com um sorriso nostálgico.
A notícia do 40° Aniversário do programa "5 Minutos de Jazz" projectou-me para o volante do meu Polo, conduzindo pela marginal em um qualquer fim de tarde depois de mais um dia de trabalho em Lisboa. Mesmo para mim, um apreciador mas não amante de jazz, a voz de João Duarte e o inconfundível genérico do programa traziam ao meu caótico final de tarde alfacinha 5 minutos de calma e tranquilidade. Uma muito boa "banda sonora" para o regresso a casa.
Aqui fica então o agradecimento por incontáveis 5 minutos e um muito bem haja.
A notícia do 40° Aniversário do programa "5 Minutos de Jazz" projectou-me para o volante do meu Polo, conduzindo pela marginal em um qualquer fim de tarde depois de mais um dia de trabalho em Lisboa. Mesmo para mim, um apreciador mas não amante de jazz, a voz de João Duarte e o inconfundível genérico do programa traziam ao meu caótico final de tarde alfacinha 5 minutos de calma e tranquilidade. Uma muito boa "banda sonora" para o regresso a casa.
Aqui fica então o agradecimento por incontáveis 5 minutos e um muito bem haja.
terça-feira, fevereiro 21, 2006
E para esta noite...
Os votos sinceros de muito boa sorte para os vermelhos... :-)
A sério, os votos são mesmo para os lampiões.
A sério, os votos são mesmo para os lampiões.
Coerências
Nas autárquicas de 2005, o PSD decidiu, e bem, por iniciativa de Marques Mendes, não apoiar candidatos que estivessem envolvidos em processos judiciais. Entre os quais estava Isaltino Morais. Isto, em nome da transparência e da credibilização da classe política.
De qualquer modo Isaltino foi eleito Presidente da Câmara de Oeiras, como independente. Criticável ou não, a decisão partiu dos eleitores e eles lá saberão o porquê de tal atitute.
Depois de meses de investigações, Isaltino Morais foi formalmente acusado pelo Ministério Publico de corrupção passiva, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal. Todos eles relacionados directa, ou indirectamente com a sua prévia actividade camarária.
O BE e o PCP apresentaram uma moção para que o mandato fosse suspenso dado que não existem, no seu entender, condições para que o Presidente execute as suas funções.
Votos contra do movimento que apoiou Isaltino não surpreendem. Os votos favoráveis dos autores da moção obviamente que também não. Mas as abstenções do PSD e do PS como se justificam? Ou consideram que há condições ou não.
O PS "prefere" que hajam eleições caso Isaltino seja condenado, pelo que se abstem. O PSD nem uma desculpa dá, o que neste caso é particularmente grave. Porque se não havia condições para apoiar Isaltino Morais quando apenas estava a ser investigado, muito menos haverá agora que foi acusado.
A transparência e a credibilização da classe política passa fundamentalmente por um ponto que escasseia neste processo... a coerência.
De qualquer modo Isaltino foi eleito Presidente da Câmara de Oeiras, como independente. Criticável ou não, a decisão partiu dos eleitores e eles lá saberão o porquê de tal atitute.
Depois de meses de investigações, Isaltino Morais foi formalmente acusado pelo Ministério Publico de corrupção passiva, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal. Todos eles relacionados directa, ou indirectamente com a sua prévia actividade camarária.
O BE e o PCP apresentaram uma moção para que o mandato fosse suspenso dado que não existem, no seu entender, condições para que o Presidente execute as suas funções.
Votos contra do movimento que apoiou Isaltino não surpreendem. Os votos favoráveis dos autores da moção obviamente que também não. Mas as abstenções do PSD e do PS como se justificam? Ou consideram que há condições ou não.
O PS "prefere" que hajam eleições caso Isaltino seja condenado, pelo que se abstem. O PSD nem uma desculpa dá, o que neste caso é particularmente grave. Porque se não havia condições para apoiar Isaltino Morais quando apenas estava a ser investigado, muito menos haverá agora que foi acusado.
A transparência e a credibilização da classe política passa fundamentalmente por um ponto que escasseia neste processo... a coerência.
Urso d'Ouro - Berlin Festival
O filme bósnio «Grvarica» foi o vencedor do Urso d'Ouro, atribuído ao melhor filme do Festival de Cinema de Berlim. Os restantes vencedores, aqui.
Portugal nos JO Inverno
O quase último lugar na prova de 15km "Cross County" (corta-mato??) por parte do único representante português nos Jogos Olímpicos não surpreende, mas ficamos um pouco desiludidos por ter ficado atrás de directos concorrentes, tais como a Etiópia e o Quénia...
Agora o acidente do Presidente do nosso Comité Olimpico, no qual "caiu devido à acumulação de gelo e neve perto da meta da prova do esquiador luso Danny Silva nos Jogos Olímpicos de Inverno Turim2006, sofrendo microfracturas em duas vértebras lombares", já entra no campo do surreal. Talvez seja melhor mudar a denominação para Presidente do Comité Olímpico Veraneante Português...
Agora o acidente do Presidente do nosso Comité Olimpico, no qual "caiu devido à acumulação de gelo e neve perto da meta da prova do esquiador luso Danny Silva nos Jogos Olímpicos de Inverno Turim2006, sofrendo microfracturas em duas vértebras lombares", já entra no campo do surreal. Talvez seja melhor mudar a denominação para Presidente do Comité Olímpico Veraneante Português...
sábado, fevereiro 18, 2006
E para esta noite...
BRUNO ALVES pode ser a grande novidade do onze de Co Adriaanse, no jogo de desta noite, com o Marítimo, marcado para o Estádio do Dragão.
A Bola
Mesmo ensonado, sem café e sem duche... basicamente, mesmo lendo esta notícia a dormir (o que se pode constatar pelo terrível português da frase), senti um daqueles arrepios na espinha como a antever catástrofe. Esperemos que me engane... ou que o Adriaanse ganhe juízo!
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
Schön Wochenenden
Caros clientes do moleskine,
escrevo este post apenas para vos dizer que não estranhem a minha eventual ausência nos próximos dias. O meu tour por terras germânicas continua amanhã e, como não sei exactamente o que me espera, é provável que apenas possa aceder ao moleskine na próxima semana.
Se tal ocorrer desejo-vos a todos um muito bom fim-de-semana. Certamente que ficarão muito bem entregues ao meu sócio.
JM, se ocorrer algo de extraordinário, tipo o porta-voz Vitalino dizer algo inteligente e que se perceba, por favor envia uma mensagem. Procurarei imediatamente um café online.
Sendo assim, Schön Wochenenden.
escrevo este post apenas para vos dizer que não estranhem a minha eventual ausência nos próximos dias. O meu tour por terras germânicas continua amanhã e, como não sei exactamente o que me espera, é provável que apenas possa aceder ao moleskine na próxima semana.
Se tal ocorrer desejo-vos a todos um muito bom fim-de-semana. Certamente que ficarão muito bem entregues ao meu sócio.
JM, se ocorrer algo de extraordinário, tipo o porta-voz Vitalino dizer algo inteligente e que se perceba, por favor envia uma mensagem. Procurarei imediatamente um café online.
Sendo assim, Schön Wochenenden.
Envelope 9
Segundo consta, o director e dois jornalistas do 24 horas foram constituídos arguídos. Os jornalistas são acusados de "acesso indevido a dados pessoais".
Publico online
Se os jornalistas tiveram "acesso indevido a dados pessoais" foi porque alguém lhes deu o acesso... ou seja, a quebra de segredo de justica começou nas fontes relativas ao processo ou à investigação. Agora pergunto se vão haver mais buscas ou ficamos mesmo pela cara mais visivel da notícia?
Menos mal Sr Ministro Amaral
Em entrevista à Antena 1, Mohammed Taheri pôs em causa o número de judeus mortos nos campos de concentração nazi, durante a II Guerra Mundial, fazendo eco de recentes declarações proferidas pelo Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. "Para incinerar seis milhões de pessoas seriam precisos 15 anos, por isso há muito que explicar e contar", afirmou o diplomata, afirmando ter feito "as contas" quando visitou o campo de concentração de Auschwitz.
Num comunicado emitido ontem à tarde, a diplomacia portuguesa considera que as afirmações proferidas pelo diplomata "reflectem um posicionamento que o Governo português repudia inteiramente e considera uma inaceitável deturpação da História".
Desta vez o Sr Ministro Freitas do Amaral fez, e disse, o que devia. É verdade que o Ministro dos Negócios Estrangeiros da... Polónia foi bem mais rápido e contudente a reagir, mas mais vale tarde do que nunca.
Num comunicado emitido ontem à tarde, a diplomacia portuguesa considera que as afirmações proferidas pelo diplomata "reflectem um posicionamento que o Governo português repudia inteiramente e considera uma inaceitável deturpação da História".
Desta vez o Sr Ministro Freitas do Amaral fez, e disse, o que devia. É verdade que o Ministro dos Negócios Estrangeiros da... Polónia foi bem mais rápido e contudente a reagir, mas mais vale tarde do que nunca.
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
Outro prémio literário
O livro "Equador", de Miguel Sousa Tavares, conquistou em Itália o prémio literário Grinzane Cavour 2006, anunciou hoje a editora, Cavallo di Ferro. Provavelmente já todos leram, mas se não for o caso, aqui os sócios do Moleskine também recomendam.
Sombra do Vento
"A Sombra do Vento", do autor catalão Carlos Ruiz Zafón, foi a obra vencedora do prémio literário anunciado hoje no Correntes d'Escritas.
Efectivamente recomenda-se. Obrigado sócio pela prenda de Natal!
Provocações
Já aqui defendi, por várias vezes, a liberdade de expressão. Mas este caso aqui descrito, entra noutra dimensão que passa pela provocação pura e simples, e pelo atiçar de uma fogueira que de si já está bem quente. Eu passo bem sem as t-shirts com o Profeta... prefiro as outras com "Nem mais um nota para a OTA", ou com "O Freitas é um licencioso".
PS: Por falar em Freitas... na mesma notícia vem que o Irão elogiou a declaração de nosso Ministro. O Scolari agradece.
PS: Por falar em Freitas... na mesma notícia vem que o Irão elogiou a declaração de nosso Ministro. O Scolari agradece.
A Senhora Presidente
Fátima Felgueiras recebeu pensão mensal de 3499€ enquanto esteve no Brasil.
Pelo menos sabemos que a senhora presidente é sincera e põe tudo na declaração de rendimentos.
Correio da manhã
Ou seja, uma pessoa com dupla nacionalidade luso-brasileira, e com um mandato de detenção por parte da Justiça Portuguesa, foge para o Brasil de onde sabe que não vai ser extraditada, queixa-se em tribunal porque lhe cortaram (obviamente) o salário de presidente da câmara em Junho de 2003, mas continua a receber do Estado Português, o mesmo que a "tenta deter", uma pensãozita de 3500 euros. Basicamente o mesmo Estado que a acusa, subsidia as férias brasileiras da senhora presidente. E se ela não tivesse voltado... ainda estavam a financiar tratamentos capilares da senhora foragida? Com os impostos de todos os portugueses?Pelo menos sabemos que a senhora presidente é sincera e põe tudo na declaração de rendimentos.
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Coisas que me apoquentam...
O Santana Lopes diz que anda por aí mas não fala, o Freitas hoje ainda não disse nada, o Berlusconi não se comparou a ninguém nos últimos dois dias e o Vitalino... o Vitalino, o meu porta-voz favorito, está calado desde a semana passada! Assim fica difícil ser viperino...
Enfim, coisas que me apoquentam
Enfim, coisas que me apoquentam
A boa notícia do dia...
O Governo ordenou às empresas a redução das rentençoes do IRS na fonte. Aparentemente, pelo pouco que entendo e por aquilo que li, parece que é uma pequena, mas boa notícia. Alegremo-nos portanto.
Mas, no entanto, dois comentários. Acho curioso a parte do "ordenou", como se as empresas ganhassem alguma coisa com as retenções e que estas não fossem feitas baseadas nas normas publicadas pelo governo. Em segundo, não temos um défice de 6% para recuperar? Isto vai ajudar? E se não ajuda estão a dar uma esmola aqui, para a tirar novamente noutro sítio?
Mas, no entanto, dois comentários. Acho curioso a parte do "ordenou", como se as empresas ganhassem alguma coisa com as retenções e que estas não fossem feitas baseadas nas normas publicadas pelo governo. Em segundo, não temos um défice de 6% para recuperar? Isto vai ajudar? E se não ajuda estão a dar uma esmola aqui, para a tirar novamente noutro sítio?
Á beira-mar
Dos tempos em que vivia em Espinho, e em que passava algumas das minhas manhãs a correr à beira-mar (dispensam-se comentários depreciativos em relação à minha forma física actual...), só me lembro de ver pela areia troncos de árvores, garrafas de plástico, algas e uma ou outra ave morta.
A estes holandeses saem-lhes sapatilhas e t-shirts... puf! Não tenho sorte nenhuma!
A estes holandeses saem-lhes sapatilhas e t-shirts... puf! Não tenho sorte nenhuma!
Aceitam-se apostas II
Irão vs Alemanha
Justificações para este cartoon, publicado no jornal alemão Der Tagesspiegel.a) Descobriram o sentido de humor que têm dentro de si... escondido... bem escondido.
b) São totalmente provocatórios e/ou irresponsáveis
c) Andam tão tontos com o Mundial de Futebol que nem pensam no que fazem.
d) Ouviram e concordaram com a ideia do Freitas.
Como já devem imaginar, eu aposto na opção d!
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
Greves II
Uma adenda a um post anterior do meu querido sócio. A visão dos alemães sobre a sua própria greve, aqui no Spiegel.
Eu, por outro lado, só tenho a dizer que é impressionante a dimensão da greve vista daqui mesmo, Alemanha. O movimento no campus da Universidade é quase comparável a um fim-de-semana. Apenas se vê alguns estudantes por aí, alguns enfermeiros e médicos para casos urgentes, cantinas fechadas, e quanto ao pessoal auxiliar... nem vê-lo.
Na cidade, os contentores do lixo estão já rodeados de sacos e saquetas e a neve não é limpa das estradas (com excepcção de Bayern que está em estado de calamidade com a neve a chegar aos 2 metros de altura). Para compensar temos muitos balões e bandeirinhas vermelhas a dizer Verdi... que é o sindicato aqui do sítio.
Eu, por outro lado, só tenho a dizer que é impressionante a dimensão da greve vista daqui mesmo, Alemanha. O movimento no campus da Universidade é quase comparável a um fim-de-semana. Apenas se vê alguns estudantes por aí, alguns enfermeiros e médicos para casos urgentes, cantinas fechadas, e quanto ao pessoal auxiliar... nem vê-lo.
Na cidade, os contentores do lixo estão já rodeados de sacos e saquetas e a neve não é limpa das estradas (com excepcção de Bayern que está em estado de calamidade com a neve a chegar aos 2 metros de altura). Para compensar temos muitos balões e bandeirinhas vermelhas a dizer Verdi... que é o sindicato aqui do sítio.
Diplomacia segundo Freitas...
Para Freitas do Amaral não bastam encontros entre ministros. Disse ser "necessário construir pontes de entendimento" para evitar o confronto entre o Ocidente e o mundo árabe. "São necessárias outras iniciativas.
"Por que não, além do campeonato do Mundo e do campeonato da Europa de futebol, fazer um campeonato euro-árabe? Acho que era uma das coisas que mais podia aproximar".
"Por que não, além do campeonato do Mundo e do campeonato da Europa de futebol, fazer um campeonato euro-árabe? Acho que era uma das coisas que mais podia aproximar".
JN
E que tal uma peladita entre os Ministros dos Negócios Estrangeiros europeus e os homologos árabes? Em Israel. É uma ideia tão absurda como a do nosso Freitas!!
Democracias...
Agora que até estava a simpatizar com o Jerónimo de Sousa (leia-se com ele... não com o Partido), não é que o homem me pôs os poucos cabelos em crista.
Público: Acha que há democracia em Cuba?
JS: Em Cuba existe um processo revolucionário escolhido pelos próprios cubanos. Quem sou eu para dizer que a minha democracia é melhor do que a deles?
Público: Acha que há democracia em Cuba?
JS: Em Cuba existe um processo revolucionário escolhido pelos próprios cubanos. Quem sou eu para dizer que a minha democracia é melhor do que a deles?
Público, link nao disponivel
Eu também não sei quem sou eu, mas prefiro os nossos partidos democráticos... mesmo que um pouco incompetentes e inconsequentes.
Eu também não sei quem sou eu, mas prefiro os nossos partidos democráticos... mesmo que um pouco incompetentes e inconsequentes.
Irão
Depois de adiar para data indefinida as negociações com a Rússia sobre o fornecimento de urânio enriquecido para fins energéticos, o Irão começou o seu próprio programa de enriquecimento que pode levar à produção de quantidades suficientes para serem usadas em armas nucleares.
A forma como o processo tem sido conduzido pelo Presidente Mahmoud Ahmadinejad começa a deixar muito pouco espaço de manobra para diplomacias. Nao aceitar vistorias da Associação Atómica, abandonar negociações, iniciar com o enriquecimento de urânio e pregar várias vezes, e bem alto, que Israel deveria desaparecer do mapa deixam antever a aproximação do óbvio: uma intervenção militar, desta vez sob os auspícios da ONU.
Gostava de estar enganado, mas infelizmente não creio.
A forma como o processo tem sido conduzido pelo Presidente Mahmoud Ahmadinejad começa a deixar muito pouco espaço de manobra para diplomacias. Nao aceitar vistorias da Associação Atómica, abandonar negociações, iniciar com o enriquecimento de urânio e pregar várias vezes, e bem alto, que Israel deveria desaparecer do mapa deixam antever a aproximação do óbvio: uma intervenção militar, desta vez sob os auspícios da ONU.
Gostava de estar enganado, mas infelizmente não creio.
Felgueiras leva mil a Fátima
O movimento "Sempre Presente" emitiu um comunicado em que refere que a peregrinação "não é, de todo, uma forma de agradecimento colectivo pela vitória eleitoral", o que "seria pueril e pacóvio".
Maldosos... é óbvio que não é agradecimento algum. É mesmo para pedir intervenção divina no julgamento que se aproxima.
RTP
Maldosos... é óbvio que não é agradecimento algum. É mesmo para pedir intervenção divina no julgamento que se aproxima.
Silvio Berlusconi - 3 em 1... ou talvez mais
Silvio Berlusconi começou a pré-campanha para as eleições legislativas italianas que, felizmente para o pessoal do moleskine, só se irão realizar em Abril. Digo felizmente, porque se em apenas 3 dias já nos pôs com um largo sorriso na cara 3 vezes... o que será ele capaz de fazer em 2 meses?!
Assim, na sexta-feira comparou-se a Napoleão: "apenas o Imperador Francês fez mais do que eu pelo meu país".
No Sábado foi a vez de se comparar a Churchil: "Lutarei contra o comunismo como Churchill lutou contra o nazismo".
No Domingo subiu um pouco na escala e apenas disse "Sou como Jesus".
Ficamos, portanto, ansiosamente à espera do desenrolar da campanha eleitoral...
Assim, na sexta-feira comparou-se a Napoleão: "apenas o Imperador Francês fez mais do que eu pelo meu país".
No Sábado foi a vez de se comparar a Churchil: "Lutarei contra o comunismo como Churchill lutou contra o nazismo".
No Domingo subiu um pouco na escala e apenas disse "Sou como Jesus".
Ficamos, portanto, ansiosamente à espera do desenrolar da campanha eleitoral...
Tiro aos Patos
O Vice-Presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, alvejou e feriu, acidentalmente, um companheiro de caça, numa quinta do Texas.
AFP
Hmm, correndo o risco de ser politicamente incorrecto... será que o "vice" não quer convidar o seu outro amiguito Texano para mais uma acidental sessão de tiro aos patos?sexta-feira, fevereiro 10, 2006
World Press Photo 2005
O fotojornalista canadiano Finbarr O'Reilly, da agência Reuters, venceu o prémio World Press Photo 2005 por uma fotografia que ilustra a fome no Níger, anunciaram hoje, em Amesterdão, os organizadores deste prestigiado prémio. in Publico online
Eu bem tento... mas provocam-me!
Eu bem tento deixar de falar sobre cartoons e derivados, mas todos os dias aparece alguém a dizer algo bárbaro... vulgo, barbaridade!
Vitalino Canas, vice-presidente da bancada parlamentar socialista decidiu dizer que "Estão bem uns para os outros, os caricaturistas irresponsáveis e os fundamentalistas violentos".
Sim, realmente Vitalino é tudo a mesma coisa. Ambos matam, esfolam, fazem ameaças de morte e queimam embaixadas. E os fundamentalistas violentos também desenham cartoons?
Vitalino Canas, vice-presidente da bancada parlamentar socialista decidiu dizer que "Estão bem uns para os outros, os caricaturistas irresponsáveis e os fundamentalistas violentos".
Sim, realmente Vitalino é tudo a mesma coisa. Ambos matam, esfolam, fazem ameaças de morte e queimam embaixadas. E os fundamentalistas violentos também desenham cartoons?
Let the Games begin...
Não temos muitas (nem poucas) tradições ou expectativas em Jogos Olímpicos de Inverno, mas não deixa de ser um grande momento para os amantes de Desporto.
"Let the Games begin..."
PS: Girlfriend, I am already imagining us in the weekend seeing SEVERAL exciting curling games. I know... you hardly can control yourself with such a huge happiness :-)
PPS: Good luck for your German national team in that jumps competitions that you germans like so much. Good luck for the downhills and super G and slalom and whatever you all do to go down a mountain. Good luck for the crazy runs with a gun in the back (don´t shoot many spectators). About the bobsleigh I prefer Jamaica, but Germany is immediatly after.
PPS: Only a pitty that you don´t have a decent curling team... I would be a real supporter. So I will have to support the nice swedish girls.
PPS: Good luck for your German national team in that jumps competitions that you germans like so much. Good luck for the downhills and super G and slalom and whatever you all do to go down a mountain. Good luck for the crazy runs with a gun in the back (don´t shoot many spectators). About the bobsleigh I prefer Jamaica, but Germany is immediatly after.
PPS: Only a pitty that you don´t have a decent curling team... I would be a real supporter. So I will have to support the nice swedish girls.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Coisas que se passam no "Reino de Alberto João"
Esta notícia do Público de hoje é a ilustração perfeita do que se passa no Arquipélago da Madeira nos dias que correm...
O PS madeirense solicitou uma audiência ao Presidente da República por considerar da maior gravidade a decisão da assembleia regional, tomada ontem sob proposta e com os votos favoráveis do PSD, de proceder à "avaliação das faculdades mentais" do deputado socialista João Cardoso Gouveia.
O PSD, ao justificar o seu requerimento, acusa João Cardoso Gouveia de assumir um comportamento "inimputável", por, no plenário de terça-feira, ter "produzido afirmações que, preocupantemente, indiciam demência".
Na referida intervenção, o deputado socialista criticou a "cumplicidade" entre poder político e agentes judiciais na região, com a "complacência" dos órgãos de soberania. (...)
A admissão do requerimento pela mesa do parlamento suscitou veemente protesto de toda a oposição que, em sequência, abandonou os trabalhos. O vazio das bancadas minoritárias foi aproveitado pelo PSD para, em apenas 15 minutos, votar apressadamente 19 diplomas que há dois meses aguardavam discussão, aprovando as propostas governamentais ou provenientes da maioria social-democrata e rejeitando todas as iniciativas dos outros partidos.
Na noite dos Grammys...
...Os grandes vencedores, para previsivel alegria do meu "sócio" aqui do café moleskine... foram os U2, vencedores dos 5 grammys para os quais estavam nomeados.
Os portugueses
O segundo divórico da minha sobrinha foi recebido com a mesma indiferença carinhosa com que se soube da notícia do seu segundo casamento. Os Homem nunca foram muito dados a escandalizar-se e, salvo erro, a última vez que o velho doutor Homem (meu pai) enrubesceu de indignação moral ocorreu quando chegaram à casa do Porto, numa revista da época, as fotografias em que o doutor Salazar olhava, com uma concuspicência sem veneno (o que era pior), as suavíssimas pernas de Christiane Garnier. A sua indignação era mais dirigida contra a jornalista do que contra o antigo seminarista(…)
Uma das minhas irmãs perguntou onde ela tinha casado. A sobrinha respondeu, com naturalidade, que “no Rio de Janeiro”. “E com um brasileiro?”, voltou ela. “Antes fosse”, murmurou o meu irmão mais velho, pai de Maria Luísa, “mas foi com um português, desses daí.”
A expressão “um português, desses daí” não foi muito comovente, mas dá uma ideia de como as coisas estão hoje em dia.
Frequentemente ouço falar dos “portugueses”. Antigamente, eu sabia a quem se referiam – havia uma série de “portugueses” que se poderiam enumerar, de Gonçalo Mendes da Maia a Mouzinho, dos camponeses do Minho aos primeiros colonos do Ilinóis. O tempo tinha descido sobre eles e conferia-lhes aquele halo dos retratos cobertos de poeira que anula as imperfeições e realça as melhores cores. Hoje em dia, isso não tem a menor importância. “Um português, desses daí” significa, realmente, um homem vulgar, capaz de discutir futebol e de identificar as pessoas da televisão. Não há portugueses, propriamente ditos; há uma série de pessoas que vive em Portugal.
Se os meus leitores esperam que eu chore e mencione coisas como “portugueses de antigamente”, eu desiludo-os: acho natural: os “portugueses de antigamente” tinham vícios muito contemporâneos e eram tão velhacos e impertinentes como os de hoje. Por isso, quando ouço falar dos “portugueses” (como na recente campanha eleitoral), duvido bastante das intenções do orador. O que era bom, nas pessoas que vivem em Portugal, era que fossem decentes, que morressem suavemente e vivessem com dignidade. Quando as alegrias do futebol ou as conivências da política levam “os portugueses” a pendurar bandeiras nas janelas e a gritar o nome da pátria, isso parece fazer esquecer todas as pequenas misérias, o lixo à beira das estradas ou a maneira como os velhos do meu país morrem abandonados e doentes. Quando as bandeiras se recolhem, as coisas voltam ao que eram. Eu preferia que houvesse menos bandeiras e mais gente a esforçar-se por acordar cedo, por ser razoável ou por aprender as minudências da matemática, essa ciência moderna. Razão por que Portugal precisa menos de portugueses do que de paciência e aplicação.
Uma das minhas irmãs perguntou onde ela tinha casado. A sobrinha respondeu, com naturalidade, que “no Rio de Janeiro”. “E com um brasileiro?”, voltou ela. “Antes fosse”, murmurou o meu irmão mais velho, pai de Maria Luísa, “mas foi com um português, desses daí.”
A expressão “um português, desses daí” não foi muito comovente, mas dá uma ideia de como as coisas estão hoje em dia.
Frequentemente ouço falar dos “portugueses”. Antigamente, eu sabia a quem se referiam – havia uma série de “portugueses” que se poderiam enumerar, de Gonçalo Mendes da Maia a Mouzinho, dos camponeses do Minho aos primeiros colonos do Ilinóis. O tempo tinha descido sobre eles e conferia-lhes aquele halo dos retratos cobertos de poeira que anula as imperfeições e realça as melhores cores. Hoje em dia, isso não tem a menor importância. “Um português, desses daí” significa, realmente, um homem vulgar, capaz de discutir futebol e de identificar as pessoas da televisão. Não há portugueses, propriamente ditos; há uma série de pessoas que vive em Portugal.
Se os meus leitores esperam que eu chore e mencione coisas como “portugueses de antigamente”, eu desiludo-os: acho natural: os “portugueses de antigamente” tinham vícios muito contemporâneos e eram tão velhacos e impertinentes como os de hoje. Por isso, quando ouço falar dos “portugueses” (como na recente campanha eleitoral), duvido bastante das intenções do orador. O que era bom, nas pessoas que vivem em Portugal, era que fossem decentes, que morressem suavemente e vivessem com dignidade. Quando as alegrias do futebol ou as conivências da política levam “os portugueses” a pendurar bandeiras nas janelas e a gritar o nome da pátria, isso parece fazer esquecer todas as pequenas misérias, o lixo à beira das estradas ou a maneira como os velhos do meu país morrem abandonados e doentes. Quando as bandeiras se recolhem, as coisas voltam ao que eram. Eu preferia que houvesse menos bandeiras e mais gente a esforçar-se por acordar cedo, por ser razoável ou por aprender as minudências da matemática, essa ciência moderna. Razão por que Portugal precisa menos de portugueses do que de paciência e aplicação.
António Sousa Homem
in Notícias Sábado, 28 Janeiro 2006
in Notícias Sábado, 28 Janeiro 2006
António Sousa Homem
Desde que comecei o doutoramento fora de Portugal que o meu pai me enviava, religiosamente todas as segundas-feiras, a revista Grande Reportagem (GR), que saía aos Sábados com o DN e JN. Entretanto a GR acabou e a Notícias Sábado (NS) surgiu nos mesmos moldes com os ditos jornais. O meu pai, por hábito e também por ser uma maneira de expressar que se lembra de mim e de quanto eu gosto de ler um revistita, passou então a enviar-me a NS.
Nesta revista, que em si não é de transcendente qualidade, encontrei um velho (como se autointitula...) cronista que nunca tinha ouvido falar, mas que admito que já escrevesse noutras paragens. O seu nome é António Sousa Homem, solteiro, dono de uma velha casa em Moledo, onde passa os seus dias entre livros e jornais, entre a sua biblioteca e o jardim. Uma governanta trata da casa, que é visitada frequentemente pelas irmãs e irmãos, pelas sobrinhas e pelos amigos das sobrinhas no Verão.
António Sousa Homem tem uma maneira muito peculiar de escrever, com a experiência de quem já viveu muito, com um poder de observação bastante apurado sobre tudo o que o rodeia, desde o país em que vive à vida “moderna” das sobrinhas. Não faz intervenções políticas, não escreve para defender causas ou partidos… apenas escreve sobre a vida. De como ele a vê desde o seu canto no Minho.
Se a revista vos passar pelas mãos, não deixem de lhe dar uma especial atenção. Deixo-vos no post que se segue excertos da última crónica intitulada “Os portugueses”.
Nesta revista, que em si não é de transcendente qualidade, encontrei um velho (como se autointitula...) cronista que nunca tinha ouvido falar, mas que admito que já escrevesse noutras paragens. O seu nome é António Sousa Homem, solteiro, dono de uma velha casa em Moledo, onde passa os seus dias entre livros e jornais, entre a sua biblioteca e o jardim. Uma governanta trata da casa, que é visitada frequentemente pelas irmãs e irmãos, pelas sobrinhas e pelos amigos das sobrinhas no Verão.
António Sousa Homem tem uma maneira muito peculiar de escrever, com a experiência de quem já viveu muito, com um poder de observação bastante apurado sobre tudo o que o rodeia, desde o país em que vive à vida “moderna” das sobrinhas. Não faz intervenções políticas, não escreve para defender causas ou partidos… apenas escreve sobre a vida. De como ele a vê desde o seu canto no Minho.
Se a revista vos passar pelas mãos, não deixem de lhe dar uma especial atenção. Deixo-vos no post que se segue excertos da última crónica intitulada “Os portugueses”.
PS: Descubro agora, após uma busca na internet, que escrevia anteriormente crónicas no semanário "O Independente", e que tem um livro editado pela ASA que reune essas mesmas crónicas. É (era...) advogado de profissão, autor de um livro de botânica e de um roteiro do Minho Litoral, ainda inéditos.
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
Ainda os cartoons...
Não estava nos meus planos voltar a este assunto neste momento. No entanto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros decidiu fazer um comunicacão em nome de Portugal e, consequentemente, em nomes de todos os portugueses, mas com a qual não me identifico.
Já o disse aqui que, realmente, alguns dos cartoons (um ou dois, na minha óptica) podem ser considerados ofensivos, e o comum bom senso deveria ter impedido que fossem publicados. Mas também já sublinhei que as reacções daí adjacentes estão a ser totalmente despropositadas, especialmente devido ao incitamento e difamação por parte de radicais e fundamentalistas.
A declaração feita pelo Ministro vai mais longe do que o desejável lamentar a ofensa causada pelos cartoons. Freitas do Amaral não só se esquece de comentar os incidentes que se seguiram como faz considerações que não lhe dizem respeito:
Já o disse aqui que, realmente, alguns dos cartoons (um ou dois, na minha óptica) podem ser considerados ofensivos, e o comum bom senso deveria ter impedido que fossem publicados. Mas também já sublinhei que as reacções daí adjacentes estão a ser totalmente despropositadas, especialmente devido ao incitamento e difamação por parte de radicais e fundamentalistas.
A declaração feita pelo Ministro vai mais longe do que o desejável lamentar a ofensa causada pelos cartoons. Freitas do Amaral não só se esquece de comentar os incidentes que se seguiram como faz considerações que não lhe dizem respeito:
Não cabe ao Estado Português fazer comentários sobre o que é liberdade religiosa.
Não cabe ao Estado Português definir quais são os simbolos e figuras a serem respeitados.
Não cabe ao Estado Português referir quais as religiões "abrangidas" por este respeito (há mais religiões do que as descritas na declaração, merecedores igualmente de todo o respeito).
É um comunicado apaziguador, poderemos comentar. É verdade que sim. Mas também é verdade que cabia ao Estado Português referir que Portugal condena a destruição de Embaixadas, a violência generalizada, os fundamentalismos exarcebados e, principalmente, que está solidário com a Dinamarca e com os Dinamarqueses.
Não cabe ao Estado Português definir quais são os simbolos e figuras a serem respeitados.
Não cabe ao Estado Português referir quais as religiões "abrangidas" por este respeito (há mais religiões do que as descritas na declaração, merecedores igualmente de todo o respeito).
É um comunicado apaziguador, poderemos comentar. É verdade que sim. Mas também é verdade que cabia ao Estado Português referir que Portugal condena a destruição de Embaixadas, a violência generalizada, os fundamentalismos exarcebados e, principalmente, que está solidário com a Dinamarca e com os Dinamarqueses.
terça-feira, fevereiro 07, 2006
Post Científico do Dia
Uma equipa científica diz ter achado uma área inexplorada com novas espécies, na Indonésia. Os investigadores asseguram que é um "Jardim do Edén" sem vestígios de presença de seres humanos (a não ser eles mesmo... claro) em que vivem dezenas de animais desconhecidos.
Notícia e Galeria de fotos no El País.
Notícia e Galeria de fotos no El País.
Belmiro e a OPA à PT
Nota prévia: comentário económico de alguém que não percebe nada de Economia
A parte positiva desta notícia é que pelo menos não vamos ter atendedores de chamadas com as meninas da PT a falar em castellano (e.g."de momento el numero que llamó no esta disponible")...
Mas de resto não sei se fique contente. Belmiro de Azevedo faz-me sempre lembrar o jogo "Monopólio". Vejam, para ficar com as "ruas" todas da cor "Telecomunicações" só lhe fica a faltar a "rua Vodafone". E isto só é bom para quem é proprietário das ruelas todas, porque para todos os outros que lá vão caindo, ou seja nós, só resta pagar. E pagar cada vez mais...
Enfim, coisas que me apoquentam.
A parte positiva desta notícia é que pelo menos não vamos ter atendedores de chamadas com as meninas da PT a falar em castellano (e.g."de momento el numero que llamó no esta disponible")...
Mas de resto não sei se fique contente. Belmiro de Azevedo faz-me sempre lembrar o jogo "Monopólio". Vejam, para ficar com as "ruas" todas da cor "Telecomunicações" só lhe fica a faltar a "rua Vodafone". E isto só é bom para quem é proprietário das ruelas todas, porque para todos os outros que lá vão caindo, ou seja nós, só resta pagar. E pagar cada vez mais...
Enfim, coisas que me apoquentam.
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Duas faces da Ciência
A francesa Isabelle Dinoire, 38 anos - que tinha ficado desfigurada por uma mordedura de cão em Maio passado -, mostrou hoje em conferência de imprensa a sua nova face, após ter sido submetida a um transplante, no final de 2005. O primeiro transplante facial parcial do mundo foi realizado em França, pela equipa do cirurgião Jean-Michel Dubernard. Os cirurgiões transplantaram-lhe o nariz, o queixo e os lábios, que tinham ficado destruídos.